ESPUMAS FLUCTUANTES
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O tempo — Attila terrivel,
Quebra co′a pata invisivel
Sarcophago e capitel.
— «Desgraça então para o espectro,
Quer seja Homero ou Solon,
Se, medindo a treva immensa,
Vai bater ao Pantheon...
O motim — Nero profano —
No ventre da cova insano
Mergulha os dedos crueis.
Da guerra nos paroxismos
Se abysmam mesmo os abysmos
E o morto morre outra vez!
«Então, nas sombras infindas,
S′esbarram em confusão
Os fantasmas sem abrigo
Nem no espaço, nem no chão...
As almas angustiadas,
Como aguias desaninhadas,
Gemendo voam no ar.
E enchem de vagos lamentos
As vagas negras dos ventos,
Os ventos do negro mar!
«Bati a todas as portas
Nem uma só me acolheu!...