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sentindo em torno o mundo, grosso mar vasto, ullulando deprecações...
Cabellos em desalinho, olhos estupefactos, bocca n′um espasmo de angustia, mãos convulsas e avelhantadas, braços tacteando o ar como garras, pernas tremulas, tudo n′aquella desgraçada matéria determinava uma vulcanisaçâ muito intima, um desespero muito particular, talvez o desmoronamento absoluto.
Era o lance cruel de uma dessas vidas despedaçadas, dilaceradas, sem centros harmónicos de um objectivo ideal, sem pontos de apoio, gyrando fora das órbitas da unidade dos sentidos e que vagam, de um a outro extremo da alma, de um ao outro polo do ser, sem uma luzerna, sem um santelmo, sem Refúgios interiores, quasi o vácuo de si próprias, batidas por um frio sinistro de desolação, sob a lei inexorável, horrível, dos desiquilibrios e degenerescências. Demónios mórbidos, f ataes, arremessados á terra para cobril-a, como de um luto de peste, do sentimento negro, perverso, infernal, do anniquilamento e das culpas.
Qualquer cousa de curioso, de secreto, davase, sem duvida, no fundo dessa exepcional natureza que a noite tanto e tão intensamente carregara dos seus esparsos fluidos mysterioeos
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