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E Araldo seque, assombroso, sinistro, atravez da amplidão e da solidão dos areiaes mortos, oomo a Epopéa symbolica das sensações!
Súbito uma legião de phantasticas aves acolossaes, formidáveis, de corpulência humana bateo-se sobre elle, precipitou-se, n′um voo, incisivo, como se acaso alli mesmo o fossem devorar inclementemente.
Mas, talvez por tel-o reconhecido, por sentil-o irmão n′aquellas agonias supremas, como eram também ellas, aves symbolisantes do Sentimento e do Vago, da Piedade e do Consolo, deslisáram suavemente sobre Araldo em caricias de azas, em grásnos compassivos, quasi gemidos, cobrindo-o, envolvendo-o com as suas plumagens errantes do Azul e da Treva, na infinita mizericórdia das Esphéras!
E Araldo assim ficou por alguns momentos, subjugado por esse terror sagrado e ao mesmo tempo pascificante, de olhos fechados aos vultos negros e sepulchraes das aves, atordoado, somnambulo, dir-sehia gosando morbidamente, inconscientemente, o espanto dessas incognoscíveis e emplumadas Apparições.
Depois, quando abrio lentamente os olhos, tinham desapparecido todas as aves, reentrado no Mysterio, remergulhado no Vácuo, levando
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