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Como fléclias envenenadas tenho de supportar sem remédio as piedades aviltantes, as compaixões amesqiiinhadôras, todas as ironiasinlias anonymas, todos os azedumes perversos e tediosos da Impotência ferida.

Tenho que tragar tudo e ainda curvar a fronte e ainda mostrar-me bem innócuo, bem oco, bem energúmeno, bem mentecapto, bem olhos arregalados e bem bocca escancaradamente aberta ante a convencional banalidade. Sim! supportar tudo e cahir admirativamente de joelhos, batendo o peito, babando e beijando o chão e arrependendo-me do irremediável peccado ou do crime sinistro de ver, sonhar, pensar e sentir um pouco... Supportar tudo e obscurecer-me, occultar-me, para não soífrer as visagcns humanas. Encolherme, enroscar-me todo como o caracol, emmudecer, apagar- me, n′uma modéstia quasi ignóbil e obscena, quasi servil e quasi cobarde, para cpie não sintam as anciedades e rebelliões que tra-go, os Idealismos que carrego, as Constellações a que aspiro... Kecolher-me bem para a sombra da minha existência, como se já estivesse na cova, a minha bocca contra a bocca fria, da terra, no grande beijo espasmódico e eterno, entregue ás devoradoras nevróses macabras, inquisitoriaes, do verme, para que assim nem ao menos a

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