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Parece-me um côro ouvir inteiro
De cem mil idiotas discorrendo.
MEPHISTOPHELES
Basta, é bastante, oh optima sybilla!
Traze aqui o licor e até a borda,
Esta taça me enche bem de prompto.
Mal não fará ao meu amigo caro:
É homem que passou por muitos gráos
E que já boas pingas tem bebido.
(A bruxa, com muitas cerimonias, traz a bebida numa taça. Quando Fausto a põe à boca ergue-se uma chamma.)
Vamos, depressa! Bebe tudo, tudo!
Has de vêr como o peito te conforta.
Tratas por tu o démo e a chamma temes?
(A bruxa desfaz o circulo. Fausto sáe.)
MEPHISTOPHELES
Vamo-nos já, que descansar não deves.
BRUXA
Bom proveito vos faça o golosinho.
MEPHISTOPHELES (á bruxa)
Se te posso servir d'alguma cousa,
Has de dizer-m'o a noite de Walpurgis.