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MARTHA (olhando pela cortininha.)
Um extrangeiro.
Entre.
(Mephistopheles entra.)
MEPHISTOPHELES
Vir eu assim tão sem cer'monia
Queiram estas senhoras perdoar-me.
(Recua respeitoso deante de Margarida.)
Dona Martha Schwerdtlein é quem procuro.
MARTHA
Sou eu. E o senhor o que deseja?
MEPHISTOPHELES (baixo a Martha.)
Já a conheço agora, estou contente;
Tendes hoje visitas mui distinctas,
A liberdade que tomei perdoem-me.
Voltarei esta tarde.
MARTHA (a Margarida.)
Pensa, filha,
Que singular engano, o senhor julga
Que és uma fidalga!