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Quando de mão em mão passavas cheio.
De teus ornatos a riqueza artistica,
Do conviva o dever de descrevel-os
Em rima, e teu licôr beber de um golpe,
Noites de juventude á mente trazem.
A mão amiva não te passo agora
Nem meu ingenho em descrever-te ostento:
Bebida é esta que embriaga prompto,
Com ondas pardas o teu seio enche.
Este ultimo trago, preparado
E escolhido por mim, beber desejo
Como brinde festivo, saudar ledo,
Do fundo de minh'alma à manhã bella!
(põe à boca o calix)
(Repiques de sinos— CÓROS —)
CÔRO DOS ANJOS
Resurgiu Christo!
Jubilo, mortaes,
Que perniciosas,
Oceultas, damnosas
Faltas herdaes.
FAUSTO
Que profunda surpreza, que som claro
Com força o calix de meu labio arreda?
Já vós annunciaes, oh campanarios,