Saltar para o conteúdo

Página:Flora pharmaceutica e alimentar portugueza.djvu/120

Wikisource, a biblioteca livre

112 FLORA PHARMACEUTICA. te , da outra convexas-achatadas , com .quatro sulcos profundos , três costellas ou elevações agudas , laxas , pregas lamelladas transvcrsaes nos lados das costellas, e nas margens j porém maiores nas margens que nas costellas. Habita entre as searas desde Lisboa até as po- voações de Cintra. Comrauaicada primeira- mente ao Doutor Brotero pelo Doutor Valo- rado. Floresce em Maio e Junho. Annual. Inodora ; o sueco lácteo , doce em toda a plan- ta e sementes verdes (mas nao varia na raiz como o do Aipo) e hum tanto acre. Esta planta nao se acha nos catálogos de Matéria Medica ; mas pelas suas- qualidades sensíveis , e afinidades hc- fanicas ^ sendo digna de ser ensaiada y a julguei também digna de entrar na nossa Flora Pliarmaceutica ; e por isso copiei a sua inteira descripçao da Phy- tographia Lusitana, Daucus» Foliolos do invólucro universal pinnatiíidos ; ura- bella de muitos raios ; calyx pouco apparen- te; pétalas encurvadas para dentro, cordifor- mes , as exteriores maiores ; fructo ovado , hÍ3- pido , ou coberto de pelos rijos. XI2. D. carota. Cenoura ordinária. Folhas radicaes bipinnuladas, quasi hirsutas, la- cinias estreitamente lineares , agudas ; peciolos nervosos por baixo ; invólucros quasi bipinnu- lados; sementes quasi redondas. "Bharm, folhas, sementes, raiz.