Página:Flora pharmaceutica e alimentar portugueza.djvu/183

Wikisource, a biblioteca livre

E 4ÍLIMENTA-R "PORfUGirázA. ^■Vt'^' mente cellulanes ; a exterior muito crassa {até cinco linhas)^ a interior ynenos ^ invotvenão as escamas envagi- nantes , e folhas centraes , as quaes mutuamente se áharcaô junto^do nó do bolho no centro das folhàX está a hasteã branca do còWpriment^^de linha e meia, a qual tem no topo -a espatha cónica contendo a urhbella; âo lado da hastea está immediãtamente hum fo' liolo curto ^ linear, branco , hum tanto ' largo superiormente, arredondado, con- cavo , e nelle , quasi no meio , hum pon- to lenticular , rudimento d^humbolbi- Iho. O mesmo Professor pensa que este 'vegetal he verdadeiramente o' A. ma- gicurti de Linneo , ou Moly latifoliuru de Gasp. Bauhino , e o Moly Theòphra- sti magniira de J. Bauhino, ao qual ^ não obstante faltar nos Catálogos mo- dernos de Maretiá Medica , Theophras^ to Liv. 9. cap. 15", Dioscorides, e o seu Commentador Mathiolo L. 3. cap. 47, Galeno L. 8. de Med/Simp. attribuem entre outras eminentes virtudes a imaginaria antivenefica; da qual jul- go que Linneo derivou o nome especifi- co magicura. Habita nos montes argillosos, ou bíísalticos, en- tre as searas em Campo de Ourique , Alcân- tara , Ajuda, Pedroiços^ e outras partes perto de Lisboa. Floresce era Abril, e muitas ve^es em Maio. Perenne. Possue as mesmas propriedades que as. outras al- liaceas^ o cheiro das flores iião he desagradá- vel.