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Página:Flora pharmaceutica e alimentar portugueza.djvu/187

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E ALIMENTAR PORTUGUEZA. I791 Asparãgus. Corolía hexapetala , sotoposta ; pétalas conver- gentes na base ; estigma de três ângulos baga de três cellulas com duas sementes em cada huma. 166. k. officinalis. Fjyn Port. Espargo hortense» Caule herbáceo , roliço , levantado , paniculado ; folhas setaceas ; estipulas caudadas , membrana- ceas , agudas ; flores dioicas por abortamento. Tharm. t2Ívl alim. grelos. Raiz: fibrosa; fibras muitas, longas, cylindricas, pouco a pouco engrossando até a grossura de huma penna de escrever ou mais , acinzenta- das , fibrillosas na base , fasciculadas como era cabeça no ponto do apego, entre horisontaes e descendentes. Parenchyma carnoso , quasi succulento, branco, ponto central pequeno. Grelos ou renovos : cylindricos , levantados , de quatro ou mais pollegadas , da grossura d' hu- ma penna de escrever , ou do dedo minimo , ás vezes mais , segundo o terreno , entre verde e pallido do meio para baixo , e do meio para cima arroxados , carnosos , tenros , cheios de hum sueco aquoso , semeados de escamas ova- das-lanceoladas , agudas , conchegadas , bran- cas, imbricadas: parenchyma carnoso, succcso, esverdinhado. Cultiva-se nas hortas , e nas vizinhanças das po- voações acha-se espontâneo e silvestre. Raiz : cheiro não ingrato ; sabor no principio hum tanto doce , depois hum tanto amargo. Grelos : cheiro quasi nullo ; sabor como o das ervilhas cruas. Z i