Página:Flora pharmaceutica e alimentar portugueza.djvu/270

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^i6a FLORA PHARMACEUTrCA ttígal ; eu o tenho ohservãão em ãiff^e- ■ rentes sitios da Beira nos v alies do Mondego entre as duas serras de Es- trella^e Caramulo : o mesmo tenho vis- to a respeito do Amygdalus pérsica so- bre a variedade Gil Mendes, que em algumas partes he chamada Venezia- nos , e em outras Maracotoes; a res- peito dos quaes nao tem lugar este phenomeno nos subúrbios de Coimbra^ onde se não obtém nem destes , nem de outros pecegueiros de sementeira senão por meio da enxertia. '. P. Cydonia. Marmelleiro» Folhas integerriraas , por baixo cotanilhosas j flo- res terminaes, solitárias. Vharm. fructo, semente. Alim. fructo. Pomo quasi redondo-turbinado ; casca cotanilho- sa , araarella ; umbilicado no topo ; embigo hum tanto deprimido , de cinco lacinias ; pa- renchyma firme, araarellado, de cinco cellujas. Sementes : ordinariamente duas em cada cellula , ovadas, hum tanto agudas, d'huma parte pla- nas , da outra convexas , quasi triangulares , ferrugineas. Habita nos tapumes: cultiva-se nos pomares, e nas vinhas , frequente era todas as provindas , principalmente nas do sul. Floresce na prima- vera. Pequena arvore. Entre os cultivados encontrao-se duas prlncipaes variedades. I.* P. Cydonia minor. Marmelleiro dos m armei- los miúdos , ou gallegos. Folhas ovadas; pomos menores, mais turbinados. .* P. Cydonia maior Lusitandca. Marmelleiro