E ALIMENTAR PORT0GUÉZA. 265- das pela terra -/as caulinas rentes , levantadas; nas ridicnes o peciolo commum he por cima canaliculado. Estipulas : na base dos peciolos , ovadas , venulo- sas , araplexicaules , agudamente serreadas na margem, superiormente bifendidas, recortadas. Cymeira : terminal , pedunculada , concava , quasi forquilhosa , nua . glabra. Bracteas : nullas, ordinariamente hum foliolo jun- to da cymeira. Flores: brancas, pedunculadas, segundinas, todas olhando para dentro. Calyx: perianthio, raonophyllo, turbinado com estrias elevadas ; lacinias oblongas, obtusas, co- tanilhosas interiormente na base, voltadas pa- ra fora. Corolla: pétalas ovaes , obtusas, brancas , de cur- tas unguiculas , patentes , mais compridas que o calyx. Esta mes : filetes muitos , setaceos , brancos , in- sertos no calyx, do comprimento da corolla, desiguaes , patentes ; antheras amarellas , ova« das , obtusas , bilobadas. Pistillo : germes^ muitos, convergentes, formando hum hemispherio troncado-, pilosos-, estyletes , brancos, postos circularmente, superiormente en(7rossados ; estigmas^ capitosos, troncados, comprimidos, com hum sulco longitudinal. Habita' nas relvas hum tanto húmidas entre Tor- res Vedras e Óbidos na Extremadura ; perto da Serra d'Estrella, e outras partes na Beira, Floresce no estio. Perenne. • Tuberas recentes ^ arrancadas no fim do outono 3 cheiro agradável, análogo ao da fior de laran- geira j sabor quasi doce , agradável , excepto LI
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