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Página:Flora pharmaceutica e alimentar portugueza.djvu/296

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8 FLOPA PHAKMACEUTICA. Capsulas , ou caheçis dis brancas , hum tanto oblongas, das pretas hum tanto globosas; am- bas do tamanho d' huma ameixa , glabras , gliucas-cerulescentes; coroadas do estigma per- sistente; de dez cellulas pouco mais ou menos; abrem-se debaixo do estigma por dez furos, e outras tantas lacinias, ovadas obtusas, quasi voltadas para dentro ; os partimentos são pla- nos diambas as partes, rugosos, e não chegâo ao centro das capsulas. Sementes d'ambas as variedades: pequenas, re- niformes, gibbosas d'ambas as partes, rugosas, e tio numerosas , que d'huma só raiz n' hum estio se recolherão ^2^ (^Linn. Pbil. Bot.) Habita quasi espontânea nos montes vizinhos do grande aqueducto das Aguas livres de Lisboa , nos sitios arenosos nos arredores de Setúbal , e outras partes junto das povoações ; também se cultiva nos jardins. Floresce na primavera. An- nual. Folhas: cheiro narcótico, análogo ao do ópio, porém mais débil. Capsulas: narcóticas, lactescentes ; adiantadas em idade menos , maduras nada ; o leite amargo. Chelíãonium. Calyx de dous foliolos , simulcadente ; estigma rente , bifendido ; siliqua linear , uni ou bicel- lular. 25'!. Ch. miius. Em Portug. Celtdonia maior , ou Herva andorinha iegitir/ia. Pedúnculos umbellados. Fharm. raiz , herva.