Página:Flora pharmaceutica e alimentar portugueza.djvu/504

Wikisource, a biblioteca livre

49^ FLORA PHARMACEXrriCA OS terrenos húmidos , ou regados sHo para a planta os mais próprios , e pa- ra as alternações , de maneira que no mesmo anno dêni duas producçÕes de muita utilidade consistindo huma na. colheita do milho , que se faz no ou- tomno ^ a outra na do azevém (Lolium perenne Lin. ) que começa a fazer-se logo no outomno, tirado o milho , e con- tiniía até a nova sementeira deste na primavera seguinte^ tirando-se muitas camadas d^herva neste intervallo^ com que nutrem muito os animaes. Não he próprio deste escripto occu- par-me de agricultura , mas não posso deixar de advertir que deste modo de alternar os terrenos ^ que se achão nas condições referidas ^ se tiraria maior vantagem do que da agricultura do trigo nos mesmos terrenos^ os quaes infelizmente ainda vemos sujeitos ãs antigas rotinas , e o ar menti o perecen- do de fome pela yningua de pastos. Carex. Amentilho oblongo, espigoso, imbricado de es- camas unifloras ; corolla nulla. Flores masculinas misturadas com as femininas , ou separadas em amentilho distincto. ' fem. estigmas três , mais raras vezes dous : semente huma de três faces , dentro do nectario. 448. C. arenaria. Em Port. Sarsaparrilha de Alle- manjoa , ou Junca das arêas.