5'44 FLORA PHARMACEUTICA Fiz menção desta espécie , porque nas ho-^ ticas se 'vendem os seus ramos em vez 'l de J. sabina j que nao habita em Por- tugal. r r^Tf^^T^^T^T^T^ ífÇ «^ 'fC ^ * "^ ^ vfc ?|c 'fÇ ^1^ <^ *f ^ * ORDEM Dicecia Syngenesia. Ruscus. Caíyx de três foliolos; corolk de três pétalas; nectario central , levantado , bojudo , ovado , cora três dentes no topo. Flores masc. filetes nullos ; antheras de quatro cellulas , bilobadas , unidas lateralmente, so- brepostas ás chanfraduras do nectario. fem. estylete do comprimento do necta- rio; estigma obtuso, prominente pela abertura do nectario , baga de duas cellulas ; ordinaria- mente huma. semente suííoca as outras usurpan- do-lhes os suecos no seu crescimento. 499. R. aculeatus. Em Port. Gilbarbeira, Folhas ( ou frondes ) ovadas , superiormente flo« riferas, pungentes no topo. Pharm. raiz. Raiz: com apparencia da do espargo, cylindrica, quasi torulosa , acinzentada , de muitas fibras cylindricas , descendentes , alongadas , frequen- tes , acinzentadas. Habita a cada passo pelos tapumes , e nos matos ao redor de Coimbra , e outras partes da Beira e Extremadura. Floresce pelo outomno, e até Janeiro. Perenne. Sabor hum tanto amargo.
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