buscavam esgueirar-se furtivamente, azo que nem sempre se lhes deparava.
Não sofria a gravidade dos Cavalcantis esses remoques ou. não o tinham por conveniente naquela ocasião. Assim que, pouco tempo não era passado desde a saída do capitão-mor, quando o Tenente-Coronel Antônio Tavares tomando a direção da festa, falou alto do meio da casa:
— É hora, senhores, de acompanharmos os noivos.
Chegou-se Vital Rebelo, que viu a todos os convivas em alas à espera que fosse ele dar o braço a Leonor, para tomar a frente do préstito.
— Não vejo à porta o palanquim de D. Leonor, nem os nossos cavalos.
Os parentes, a essa observação, entreolharam-se um tanto confusos, e Filipe Uchoa desdobrando pichosamente o seu fino lenço de batista, passou a limpar o vidro dos óculos, com o apuro que ele punha em todas as minudências.
Afinal, como Vital se não movia, à espera da resposta, decidiu-se Antônio Tavares a falar:
— E para que palanquins e cavalgaduras?
— Pois não vedes que a minha senhora D. Leonor e estas damas não podem ir a pé até o Recife? tornou o mancebo surpreso.
— Mas se não vamos ao Recife! acudiu o Tavares com despacho.
— Não vamos