se querido com mais ardente afeto, desse que faz as heroinas do amor. Esperava, porém, que a donzela, livre da sujeição em que a trazia a mãe, havia de ser a esposa carinhosa e terna que ele sonhara.
Uma tarde, Leonor, aproveitando um instante de liberdade, saiu à cerca e estava a cismar à sombra do arvoredo, quando apareceu-lhe de repente Vital Rebelo que ajoelhou a seus pés.
Como se ante ela houvera surgido um espectro, a mísera donzela espavorida e fora de si deitou a correr para a casa, sem dar tempo a que lhe dissesse o marido uma palavra.
O abalo que sentiu Vital escureceu-lhe a vista; arrimou-se ele ao tronco de uma árvore e permaneceu imóvel o espaço de muitas horas, a ver se vinha alguém que o acabasse ali onde se acabara a sua esperança. Quando dai tornou, era no seu pensar um viúvo; e desde esse dia trouxe luto por seu amor. que se finara.
Ignorava que André de Figueiredo, já de volta a Olinda, protestara a Leonor matá-lo, a ele Vital Rebelo, à sua vista, se ela tivesse a infelicidade de dirigir-lhe uma palavra ou consentir que ele se lhe aproximasse.
Esta ameaça que não lhe saía da mente, obrigara-a a repelir com horror o único bem que lhe