calculava que era ainda muito cedo para poderem chegar.
– Bom-dia, senhor Ribeiro; – disse-lhe cumprimentando-o... Como passou a senhora sua filha?
– Ah! já está de pé, senhor Eduardo?... replicou o fazendeiro voltando-se para ele. – Paulina... eu sei... teve ainda muita febre e delírio; mas agora está mais sossegada. Todavia acho que não está nada boa.
– Não faz idéia quanto me dói no fundo da alma o incômodo dela, senhor Ribeiro.
– Muito agradecido, senhor Eduardo... mas enfim... é vontade do céu... que se há de fazer... Deus que tenha piedade de nós.
– Mas ah! senhor Ribeiro, quando penso, – e tenho motivos muito fortes para pensar assim, quando penso, que sem o querer e por desgraça minha sou a causa dos sofrimentos de sua filha e de todos os seus incômodos, minha aflição toca ao desespero.
– Bem o compreendo, senhor Eduardo; e eu também... para que negar-lhe? penso do mesmo modo...
– Portanto já vê o senhor que não devo me demorar mais um instante em sua casa, visto que não lhe posso dar remédio nem alívio algum. Minha