e que uma pomba alva como neve saía batendo as asas da sepultura de Paulina, e desaparecia nos ares.
Era, dizia o povo supersticioso, a alma de Roberto, que andava penando em busca de Paulina, que fugindo sempre dele ia se esconder no céu.
Assim o sempre infeliz Roberto, bem como durante a vida, viera também depois de morto repousar e suspirar ainda junto daquela, por quem seu coração havia suspirado em vão durante a vida inteira.
Eduardo desapareceu, e ninguém sabe ao certo o que fora feito desse mal-aventurado moço.
Correu fama de que se retirara para a Bahia e que aí tomando o burel de frade morrera pouco tempo depois em um convento.