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Página:Historia e tradições da provincia de Minas-Geraes (1911).djvu/215

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Quando Baguari, perseguindo Jupira, chegou ao lugar em que Jurema se achava, já era noite e os outros bugres já ali reunidos estavam acendendo seus fogos.

– Que fizeste a Jupira, que ela me apareceu correndo e chorando, toda assustada? perguntou Jurema a Baguari.

– Não lhe fiz mal algum, Jurema; ela é arisca e me­drosa como a saracura do brejo.

– Tem medo de ti, porque não sabes amimá-la. A pomba foge do carcará, que lhe fisga as unhas, mas gosta do trocaz, que a beija e acaricia.

– Mas porventura sou eu algum jacaré do rio para ela fugir-me assim, e obrigar-me a negaceá-la como o jaguar que anda à espia da veada nova?...

– Por essa forma, Baguari, nunca Jupira te quererá.

– Não queira embora; há de ser minha. Para que me deu Tupã