gosto?... o que quer que eu faça?... fale... aqui estou às suas ordens como o mais humilde de seus escravos!... disse Quirino pondo-se de joelhos aos pés da cabocla.
– Então está pronto a fazer o que eu mandar?...
– Pronto! pronto sempre, linda Jupira; não há impossível a que não me arroje por seu amor.
– Jura?
– Juro.
– Pois bem; escute; o senhor conhece o Carlito, não conhece?
– Se o conheço!... muito; desde criança.
– Pois saiba que foi ele, quem se atreveu a desfeitear-me.
– Deveras!.. o Carlito? aquele fedelho, aquele biltrezinho?... que atrevido!... vou já puxar-lhe as orelhas, e esfregá-lo a cachações.
– Arrancar-lhe o coração, e beber-lhe o sangue é o que eu queria... mas escute, moço; eu preciso dizer-lhe toda a verdade; eu queria muito bem àquele menino...
– Queria-lhe bem?... deveras, Jupira?... ah!... por que razão não me falou isso há mais tempo?
Quirino soltou um gemido abafado.
– Como, se nem eu mesmo sabia? replicou-lhe a moça; – empreguei bem mal o meu amor... mas não se aflija,