e grande. Adeus, planos de Marianna! D'ahi a vinte minutos contava-lhe tudo. Sophia riu della, sacudiu os hombros; disse-lhe que a culpa não era do marido.
--Bem sei, é minha, concordava Marianna.
--Não seja tola, yayá! Você tem sido muito molle com elle. Mas seja forte uma vez; não faça caso; não lhe falle tão cedo; e se elle vier fazer as pazes, diga-lhe que mude primeiro de chapéo.
--Veja você, uma cousa de nada...
--No fim de contas, elle tem muita razão; tanta como outros. Olhe a pamonha da Beatriz; não foi agora para a roça, só porque o marido implicou com um inglez que costumava passar o cavallo de tarde? Coitado do inglez! Naturalmente nem deu pela falta. A gente póde viver bem com seu marido, respeitando-se, não indo contra os desejos um do outro, sem pirraças, nem despotismo. Olhe; eu cá vivo muito bem com o meu Ricardo; temos muita harmonia. Não lhe peço uma cousa que elle me não faça logo; mesmo quando não tem vontade nenhuma, basta que eu feche a cara, obedece logo. Não era elle que teimaria assim por causa de um chapéo! Tinha que vêr! Pois não! Onde iria elle parar! Mudava de chapéo, quer quizesse, quer não.