Deolindo seguiu, praia fóra, cabisbaixo e lento, não já o rapaz impetuoso da tarde, mas com um ar velho e triste, ou, para usar outra metaphora de marujo, como um homem «que vai do meio caminho para terra». Genoveva entrou logo depois, alegre e barulhenta. Contou á outra a anecdota dos seus amores maritimos, gabou muito o genio do Deolindo e os seus bonitos modos; a amiga declarou achal-o grandemente sympathico.
— Muito bom rapaz, insistiu Genoveva. Sabe o que elle me disse agora?
— Que foi!
— Que vai matar-se.
— Jesus!
— Qual o que! Não se mata, não. Deolindo é assim mesmo; diz as cousas, mas não faz. Você verá que não se mata. Coitado, são ciumes. Mas os brincos são muito engraçados.
— Eu aqui ainda não vi d'estes.
— Nem eu, concordou Genoveva, examinando-os á luz. Depois guardou-os e convidou a outra a coser.— Vamos coser um bocadinho, quero acabar o meu corpinho azul...
A verdade é que o marinheiro não se matou. No dia seguinte, alguns dos companheiros bateram-lhe