(Versos escritos três dias antes da morte da autora)
À poetisa Anna Lima
Vamos seguindo pela mesma estrada,
Em busca das paragens da ilusão;
A alma tranqüila para o Céu voltada,
Suspensa a lira sobre o coração.
Ris e eu soluço... (Loucas peregrinas!)
E em toda parte, enfim, onde passamos,
Deixo chorando os olhos das meninas,
Deixas cantando os pássaros nos ramos.
Porque elas amam tua voz canora,
Ó delicado sabiá da mata!
E eu lembro triste a juriti que chora
E a voz dorida em lágrimas desata.