escritores de ficção científica chauvinistas, cujos mundos futuros sempre eram cheios de mercadores espaciais, vendedores vaselina, cientistas geniais, capitães piratas e outros individualistas rudes[1]. O caminho do progresso tecnológico não levava sempre à “ecotopia” - ele poderia, ao contrário, levar de volta à América dos Pais Fundadores.
19
- ↑ Machos heróicos são comuns nas histórias de ficção científica clássicas. Por exemplo D. D. Harriman, em HEINLEIN, Robert. The Man Who sold the Moon. New York: Signet, 1950; ou os personagens principais em ASIMOV, Isaac. The Foundation Trilogy. New York: Gnome Press, 1953; ASIMOV, Isaac. I, Robot. London: Panther, 1968; ASIMOV, Isaac. The Rest of the Robots. London: Panther, 1968. Hagbard Celine — uma versão mais psicodélica deste arquétipo masculino — é o personagem central em SHEA, Robert, WILSON, Robert Anton. The Illuminati Trilogy. New York: Dell, 1975. Na cronologia da “história futura” na folha de rosto do romance de Heinlein, é predito que, depois de um período de crise social cansado por um rápido avanço tecnológico, a estabilidade seria restaurada nos anos 1980-90 através de “.. uma abertura de novas fronteiras e um retorno à economia do século XIX”.