Muitas vezes, somos iludidos pela confiança: mas a desconfiança faz que sejamos por nós mesmos enganados.
Quando o nosso saxônio entrou na sala em que estavam as suas cargas, vinha tão contente do agasalho recebido, da firmeza do tempo, das futuras caçadas de borboletas, que despertou a atenção do seu camarada José.
Estava este encostado a uma canastra, a esgaravatar, de faca comprida em punho, a planta dos pés, verificando se alguma pedrinha da estrada não se havia incrustado na grossa e já insensível sola.
—Homem, disse ele com familiaridade, Mochu está hoje muito alegre ... Viu passarinho verde ?
—Passarinho verde? perguntou Meyer. Que é isso? Não vi passarinho nenhum... Vi uma moça muito bonita...
—Olé... melhor ainda... Conte-me isso... e quem é ela.
—E a filha cá do Sr. Pereira.
—Parabéns! parabéns! exclamou