com tristeza.
—E que me resta fazer?
—Pedir à Senhora Sant'Ana paciência e a Nosso Senhor Jesus Cristo. .
Garcia abanava a cabeça acabrunhado.
...que o proteja na sua vida de desgraças. -Meu Deus, balbuciou o morfético a meia voz, dai-me forças... coragem para que eu faça o que devo fazer.
E, com súbita resolução:
—Cumpra-se a vontade do Altíssimo! exclamou, enfim. Doutor, obrigado! O pobre lázaro há de pedir ao Todo-Poderoso que neste mundo e no outro lhe pague as suas palavras de homem de letras... Adeus! Eu me vou para as terras de São Paulo... Talvez me junte à gente da minha espécie Adeus...
E, a custo montando a cavalo, voltou-se para as pessoas que tinham de longe vindo assistir à consulta.
— Adeus, disse ele acenando com o chapéu, gente e patrícios. Sr. Pereira, Sr. Coelho, mais senhores, adeus! Eu me boto de uma feita para lá das Parnaíbas... Este sertão não me vê mais nunca!,
Acolheu o silêncio essas palavras de eterna despedida.
Garcia então, esporeando com o calcanhar o ventre da cavalgadura, a passo tomou rumo da estrada geral e sumiu-se numa das voltas do caminho, quando já vinha a noite estendendo o seu lúgubre manto.