camarada de detrás do borrego e deu a volta.
Na frente avistou logo o ramo quebrado que Pereira deixara cair no meio da estrada para desviar os acompanhadores de Cirino.
—Uê! Uê! exclamou com muita surpresa, aqui esteve alguém e pôs este sinal para que neo se passasse...
.-Eu não disse a você, replicou o cavaleiro com voz até certo ponto triunfante. Asno tem razão: para diante há alguma coisa.
—Mas na vila, contestou José, nos disseram que o caminho vai sempre direitinho, sem atrapalhação nenhuma...
—Na vila disseram isso, confirmou o outro.
—E então?
E então? repetiu o alemão.
Houve uns segundos de silêncio.
Depois o cavaleiro acrescentou com a mesma imperturbável serenidade, e como que achando explicação muitíssimo natural:
—Na vila muita gente não sabe caminho. É.
—Mil milhões de diabos, interrompeu o camarada todo frenético, levem o gosto desandar por esses matos do inferno a horas tão perdidas! Eu bem disse a Mochu, ninguém viaja assim. Isto é uma calamidade...
—Juque, atalhou por seu turno o patrão, o que é que adianta estar a berrar como um danado?... Olhe, antes, se por ai voce não vê algum caminho do lado.