Saltar para o conteúdo

Página:Innocencia (1872).djvu/95

Wikisource, a biblioteca livre

—Que é que voce me dá?

—Rapadura com farinha de milho... Está deveras de patente!... Gostoso como tudo...

—Então, Juque, passe-me um pouco.

Levantou-se o ofertante com toda a boa vontade e às apalpadelas começou a procurar a cama do patrão, o que só conseguiu depois de ter esbarrado na mesa e numas cangalhas velhas atiradas a um canto da sala.

Afinal agarrou num dos pés do naturalista, a quem entregou uma nesga de rapadura e uns restos de farinha embrulhados em papel, pitança mais que sóbria, que foi devorada com satisfação pelo bom do saxônio.