À minha irmã Maria Augusta
Alma de serafim, prenda do Eterno,
Ai! quem te despenhou do céu à terra?
I
Pelo sinete do crime
Não é que está desbotada.
Não chora. Suspira apenas,
Por seus ais entrecortada.
Tristezinha corre os claustros,
Tristezinha a suspirar,
Vai junto à lousa das freiras
Ajoelhar-se a rezar.
Reza orações de finados,
Reza a seu anjo da guarda:
E da flor dos lábios dele
Perdão aos erros aguarda.