sada de um a outro lado, como a nuvem que se embalança no cocuruto do rochedo, aos varios lufos da proxima borrasca.
— O que escuta o ouvido do guerreiro Poty?
— Escuta o passo veloz do povo tabajara. Elle vem como tapyr rompendo a floresta.
— O guerreiro pytiguara é a ema que vôa sobre a terra; nós o seguiremos, como suas asas; disse Iracema.
O chefe sacudio de novo a fronte:
— Emquanto o guerreiro do mar dormia, o ennemigo correu. Os que primeiro partirão já avanção além como as pontas do arco.
A vergonha mordeu o coração de Martim:
— Fuja o chefe Poty e salve Iracema. Só deve morrer o guerreiro máo, que não escutou a voz de seu irmão e o pedido de sua esposa.
Martim arripiou o passo:
— A alma do guerreiro branco não escutou sua boca. Poty e seu irmão só tem uma vida.
O labio de Iracema não fallou; sorrio.