ninho alto como o gavião, para encher o resto de seus dias, conversando com Tupan. Seu filho já dorme embaixo da terra, e elle ainda na outra lua scismava na porta de sua cabana, esperando a noite que traz o grande somno. Todos os chefes Pytiguaras, quando acordam a voz da guerra, vão pedir ao velho que lhes ensine a vencer, porque nenhum outro guerreiro jamais soube como elle combater. Assim as tribus não o chamão mais pelo nome, senão o grande sabedor da guerra, Maranguab.
O chefe Poti var á serra ver seu grande avô; mas antes que o dia morra, elle estará de volta na cabana de seu irmão. Tens tu outra vontade?
— O guerreiro branco te acompanha. Elle quer abraçar o grande chefe dos Pytiguaras, avô de seu irmão, e dizer ao velho que renasce em seu neto.
Martim chamou Iracema; e partirão ambos guiados pelo Pytiguara para a serra do Maranguab, que se levantava no horisonte. Forão seguindo o curso do rio até onde nella entrava o ribeiro de Pirapora.
A cabana do velho guerreiro estava junto das