III
ou se illudão as reminiscencias da infancia avivadas recentemente. Sinão, creio que ao abrir o pequeno volume, sentirá uma onda do mesmo aroma silvestre e bravio que lhe vem da varzea. Derrama-o, a brisa que perpassou nos espathos da carnauba e na ramagem das aroeiras em flôr.
Essa onda é a inspiração da patria que volve á ella, agora e sempre, como volve de continuo o olhar do infante para o materno semblante que lhe sorri.
O livro é cearense. Foi imaginado ahi, na limpidez desse céo de cristalino azul, e depois vazado no coração cheio das recordações vivaces de uma imaginação virgem. Escrevi-o para ser lido lá, na varanda da casa rustica ou na fresca sombra do pomar, ao doce embalo da rede, entre os múrmures do