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Página:Iracema - lenda do Ceará.djvu/167

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a cabana, a areia fria onde esteve sentada, guardou o segredo do pranto que embebera.

A jovem mãe suspendeu o filho a teta; mas a boca infantil não emmudeceu. O leite escasso não apojava o peito.

O sangue da infeliz diluia-se todo nas lagrimas incessantes que não lhe estancavão dos olhos; pouco chegava aos seios, onde se forma o primeiro licor da vida.

Ella dissolveu a alva cariman e preparou ao fogo o mingáo para nutrir o filho. Quando o sol dourou a christa dos montes, partio para a mata, levando ao collo a creança adormecida.

Na espessura do bosque estava o leito da irara ausente; os tenros caxorrinhos, grunhem enrolando-se uns sobre os outros. A formosa tabajara aproxima-se de manso. Prepara para o filho um berço da macia rama do maracujá; e senta-se perto.

Põe no regaço um por um os filhos da irara; e lhes abandona os seios mimosos, cuja teta rubra como a pitanga ungio do mel da abelha. Os caxorrinhos famintos, precipitarão gulosos e sugão os peitos avaros de leite.

Iracema curte dôr, como nunca sentio; parece