os corregos, com os frescos ipús onde cresce a maniva e o algodão; e abandonamos ao barbaro Potyuara, comedor de camarão, as areias nuas do mar, com os secos taboleiros sem agua e sem florestas. Agora os pescadores da praia, sempre vencidos, deixão vir pelo mar a raça branca dos guerreiros de fogo, inimigos de Tupan. Já os emboabas estiverão no Jaguaribe; logo estarão em nossos campos; e com elles os Potyuáras. Faremos nós, senhores das aldeias, como a pomba, que se encolhe em seo ninho, quando a serpente enrosca pelos galhos?
O irado chefe brande o tacape e o arremessa no meio do campo. Derrubando a fronte, cobre o rúbico olhar:
— Irapuam falou; disse.
O mais moço dos guerreiros avança:
— O gavião paira nos ares. Quando a nambú levanta, elle cahe das nuvens e rasga as entranhas da victima. O guerreiro tabajara, filho da serra, é como o gavião.
Troa e retroa a pocema da guerra.
O jovem guerreiro erguerão o tacape; e por sua vez o brandio. Girando no ar, rapida e ameaçadora, a arma do chefe passou de mão em mão.