Saltar para o conteúdo

Página:João Felpudo.pdf/21

Wikisource, a biblioteca livre
O CHEIRA-CÉU


Chamavam-no “O Cheira-Céu”.
Andava de déu em déu,
De narizinho pra o ar.

E nesse constante andar,
Eram sempre tropeções,
Encontrões e trambolhões...

Levando a sua sacola,
Cheira-Céu vai para a escola.
Não se incomoda com o chão.
Mas, eis que vem vindo um cão
Numa louca disparada!
Cheira-Céu não nota nada.

E mesmo porque não nota,
Foi aquela cambalhota!