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Pavilhão de Barcelona, cidade da Espanha. É azul, carregado de um monge vestido de preto, segurando na mão direita um rosário ou um pater-noster.

Pavilhão da Galícia, província da Espanha. É branco, carregado ao meio de um cálice ou taça coberta de ouro, e cruzado de ambos lados por três cruzes vermelhas.


Prancha LVII.

Pavilhão real de Portugal. É branco, carregado das armas reais do Reino de Portugal, que ostenta em prata, cinco escudetes de azul, postos em cruz, cada escudente carregado de cinco besantes de prata dispostos em sautor[1]; o escudo tem bordadura em vermelho com sete castelos de ouro, sendo três no chefe, dois nos flancos e dois nas pontas, coroado pela Coroa Real.


Prancha LVIII.

Pavilhão de Portugal. Possue dezessete faixas intercaladas e embaralhadas dispostas transversalmente, que são, a partir do canto ou da extremidade superior, cinco vezes azuis, vermelho e branco, e os dois mais, que permanecem no fundo, são azuis e vermelhos; todo o pavilhão é atravessado por uma cruz de sable, e o franco-cantão carregado de uma cruz de prata.

Pavilhão de Guerra de Portugal. É branco carregado de um escudo goles com bordadura de prata, atravessado de um cruz do mesmo modo, e coroado com a coroa Real.


Prancha LIX.

Pavilhão mercante português. É de sete faixas alternadas, que são, começando pelo mais alto, um verde, e o outro branco.

Pavilhão branco de Portugal. É branco, carregado com uma esfera celeste de ouro, encimada por um globo terrestre azul com um horizonte dourado e uma cruz purpure por cima. Este bandeira, e os dois seguintes, são usados pelos navios que vão para as Índias.


Prancha LX.

Outro pavilhão branco de Portugal. É carregado de uma esfera celeste purpure,[2] com duas cruz de goles ao lado, e uma acima colocado numa esfera terrestre azul com horizonte de ouro, e no meio da esfera celeste outro globo de azul sob um pilar de outro.

Outro pavilhão de Portugal. É branco, carregado, no lado da tralha, das mesmas armas do Reino, e uma esfera celeste de púrpura no meio, encimada por uma esfera do mundo de azul, com um horizonte de ouro e uma cruz de goles por cima, suportado por um pilar de ouro, e tendo duas bolas de ouro em ambos os lados. E, na outra ponta, há ao lado

  1. Isto é, dispostos em cruz.
  2. Nas gravuras que acompanham a obra, a esfera celeste (esfera armilar) apresenta linhas verticais listradas, indicando a cor vermelha ao invés da púrpura.