— Qual! Estou de passeio. Minha sogra mandou-me passear...
— Expulsou-te de casa?...
— Não. Mandou-me passear por algum tempo. Eu volto...
— Ah! compreendo! quer que a filha se distraia um pouco pela Europa. Dou-te os meus parabéns!
— Não! vim só.
— Hein?! E tua mulher?
— Ficou.
— E tua sogra acompanha-te?...
— Ah! não!
Fiz-lhe, intrigado, ainda algumas perguntas, a que ele respondeu com reserva, procurando evitá-las. Percebi que me não queria falar francamente, talvez por medo do ridículo, e não insisti.
Jantamos em companhia um do outro, e desde então pegamos de ver-nos todos os dias. Fizemos juntos uma viagem à Suíça, e a nossa amizade revigorou-se com essa jornada; ficamos inseparáveis até que ele, meses depois, deixou a Europa para tornar ao Brasil.
E eu, agora aqui no Rio de Janeiro, ao acordar da primeira noite, passada no detestável