cobertores. Sentia doer-me o lado da cintura, a boca seca, o estômago ansiado. Compreendi que não podia dormir. Tateei o tímpano, vibrei-o e pedi à criada uma chávena de chá bem quente. Ao tomar os primeiros goles, vomitei logo, e senti dores no estômago.
Quando minha filha, alvoroçada com a notícia do meu incômodo, me procurou aflita, eu ardia em febre e não podia conter os gemidos. Meu genro veio também pouco depois, todo de luto, já preparado para o enterro de D. Etelvina, que seria à tarde. Apesar do sofrimento, falei-lhes no abandono em que ia ficar o nosso Dr. César e no estado de desconsolo em que eu o deixara ao lado do cadáver da irmã, último parente que lhe fugia para debaixo da terra.
Leandro prometeu-me que lhe faria uma visita logo em seguida ao almoço e ficaria com ele até as horas do saimento. Pedi-lhe mais que, depois do enterro, o não deixasse sozinho naquele casarão triste e solitário; que, em meu nome, o persuadisse de vir para junto de nós, ao menos por esses primeiros dias; e lhe dissesse que eu não podia ir lá com Palmira,