e do trabalho para casa. Qualquer desvio do movimento estabelecido pode alterar a marcha do relógio, que é o lar.
Logicamente, quem deveria perder o nome com o casamento e adotar o do cônjuge era o homem e não a mulher, porque se o casamento for o que se chama "regular" e o marido sair "um bom marido", é ele quem desaparece engolido pela família; ao passo que ela, até aí escondida atrás dos parentes, sem ter mesmo até então o direito de pensar, casando-se, surge desassombradamente à tona social e forma à direita do esposo um novo elo na grande cadeia.
E não há mulher que não deseje que seu marido seja um "Bom marido". No seu indefectível egoísmo, os interesses privados do lar impõem-se antes de tudo. Não admitirá ela nunca que seu marido pertença a qualquer outra coisa ou idéia que não seja o próprio casamento.
Algumas não amam o esposo, mas nem por isso deixam de pesquisar-lhe a vida inteira, até aos mais pequeninos atos da existência. Esse vivo e feminil empenho de perquisição não vem do interesse carinhoso que ele inspira à