ELISA - Não era melhor que o senhor mesmo entregasse a meu pai?
JORGÉ - Ele aceitaria mais facilmente de sua filha!
ELISA - Mas eu é que não posso!... Não devo...
JORGE - Espere!... (A PEIXOTO) O senhor tem eu seu poder uma letra do Sr. Gomes?
PEIXOTO - Uma letra de quinhentos mil-réis? Sim, meu senhor!
JORGE - Está paga! Dê-me esta letra!
PEIXOTO - Então era esta a necessidade urgente? (Dá a letra.) Muito podem uns bonitos olhos!
JORGE - Insolente!... Respeite nesta senhora minha mulher.
PEIXOTO - Perdão! Não sabia.
JORGE - (a ELISA) - Agora não deve ter escrúpulos. É um papel sem valor.
ELISA - Sem valor, Jorge!... Vale a honra e a vida de meu pai; vale a nossa felicidade.