Página:Mãi - drama em 4 actos.djvu/121

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JORGE - Joana, não me faças perder a coragem... Deste modo não terei ânimo.

JOANA - Está bom, nhonhô. Olhe: Joana não chora mais! Está se rindo. Amanhã ela estará aqui outra vez, servindo seu nhonhô... E iaiá D. Elisa, Sr. Gomes... todos contentes!

PEIXOTO - Se continuamos assim, não saio daqui hoje! É uma choradeira que nunca mais se acaba.

JORGE - Não zombe destas lágrimas, senhor! Joana me criou! Nunca nos separamos. É toda a minha família! Ela e um amigo que tive hoje a felicidade de ver. Amor de mãe que não conheci, amor de irmã que não tive, tudo concentrei nela!

PEIXOTO - Mas é preciso que terminemos com isto.

JORGE - É justo... Joana! Adeus! Até amanhã!

JOANA - Até amanhã!... Sim, meu nhonhô!... Mas se eu lhe pedisse...

JORGE - O quê? Dize...

JOANA - Não... Para quê... Incomodar o nhonhô?

JORGE - Pode... O quê?

JOANA - Nhonhô à