Página:Mãi - drama em 4 actos.djvu/19

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Não diga isto, iaiá!

ELISA - De que te espantas? Uma coisa tão natural!

JOANA - Nhonhô não deve me chamar assim!... Eu sou escrava, e ele é meu senhor.

ELISA - Mas é teu filho de leite.

JOANA - Meu filho morreu!

ELISA - Ah! Agora compreendo!... Esse nome de mãe te lembra a perda que sofreste!... Perdoa, Joana.

JOANA - Não tem de que, iaiá. Mas Joana lhe pede... Se não quer ver ela triste, não fale mais nisto.

ELISA - Eu te prometo.

JOANA - Obrigada, iaiá. (Pausa.)

ELISA - Devem ser perto de nove horas... O Sr. Jorge não tarda.

JOANA - É mesmo!... Ele que vem sempre à hora certa.

ELISA - Nem tenho vontade de estudar.

JOANA - Estão batendo.