Página:Machado de Assis - Teatro.djvu/145

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PACHECO - Na cidade não se fala em outra coisa. É uma alegria geral. Mas, por que não está decidido! Não quer aceitar!

MARTINS - Não sei ainda.

PACHECO - Aceite, aceite! É digno; e digo mais, na atual situação, o seu concurso pode servir de muito.

MARTINS - Obrigado.

PACHECO - É o que lhe digo. Depois dos meus artigos; principalmente o V, não é lícito a ninguém recusar uma pasta, só se absolutamente não quiser servir o país. Mas nos meus artigos está tudo, é uma espécie de compêndio. De mais, a situação é nossa; nossa, repito, porque eu sou do partido de V. Excia.

MARTINS - É muita honra.

PACHECO - Uma vez que se compenetre da situação, está tudo feito. Ora, diga-me, que política pretende seguir!

MARTINS - A do nosso partido.

PACHECO - É muito vago isso. O que eu pergunto é se pretende