desfecho que deu lugar à subseqüente aventura de África, e mais tarde à partida para a Índia, donde o poeta devia regressar um dia com a imortalidade nas mãos. Não pretendi fazer uma quadro da corte de D. João II, nem sei se o permitiam as proporções mínimas do escrito e a urgência da ocasião. Busquei sim haver-me de maneira que o poeta fosse contemporâneo de seus amores, não lhe dando feições épicas, e, por assim dizer, póstumas.
Na primeira impressão escrevi uma nota, que reproduzi na segunda, acrescentando-lhe alguma coisa explicativa. Como na cena primeira se trata da anedota que motivou o epigrama de Camões ao duque de Aveiro, disse eu ali que, posto se lhe não possa fixar data, usaria dela por me parecer um curioso