Não são consolações de cacaracá. Coitado! Sofre muito, está gravemente doente; mas, descansem, meus filhos, juro-lhes, á fé do meu grau, que hei de curá-lo. Tudo é que me obedeça, e este obedece. Oh! aquele crê em mim. E vocês, meus filhos? Como vão os meus doentezinhos? Não é verdade que estão curados? (Sai pelo fundo).
CENA X
Magalhães, D. Adelaide
MAGALHÃES - Tinha vontade de saber
o que é que ela lhe receitou.
D. ADELAIDE - Não falemos disso.
MAGALHÃES - Sabes o que foi?
D. ADELAIDE - Não; mas titia disse-me que a cura se fará em dez anos. (Espanto de Magalhães). Sim, dez anos; talvez dois, mas a cura certa é em dez anos.
MAGALHÃES (atordoado) - Dez anos !
D. ADELAIDE - Ou dois!