— Sai, praga!
Então Jiguê entrou na pensão pra tirar um corte. O marandová branquinho tanto chupou o sangue dele que até virou rosado.
— Ai! que Jiguê gritou.
E Macunaíma:
— Está doendo, mano? Ora veja só! Quando tatorana me chupa até gosto.
Jiguê teve raiva e atirou a tatorana longe falando:
— Sai, praga!
E então os três manos foram continuar a construção do papiri. Maanape e Jiguê ficaram dum lado e Macunaíma do outro pegava os tijolos que os manos atiravam. Maanape e Jiguê estavam tiriricas e desejando se vingar do mano. O herói não maliciava nada. Vai, Jiguê pegou num tijolo, porém pra não machucar muito virou-o numa bola de couro duríssima. Passou a bola pra Maanape que estava mais na frente e Maanape com um pontapé mandou ela bater em Macunaíma. Esborrachou todo o nariz do herói.
— Ui! que o herói fez.
Os manos bem sonsos gritaram:
— Uai! está doendo, mano! Pois quando bola bate na gente nem não dói!
Macunaíma teve raiva e atirando a bola com o pé bem pra longe falou:
— Sai, peste!
Veio onde estavam os manos: