havia na expressão de seu semblante uma força de vivacidade interior que reunia um conjunto de agrado.
Uma modalidade singular acentuava-lhe nas feições irregulares aspectos diversos. Fóra das impressões da sua inclinação estetica, humanitaria e intensa, era uma deprimida. Envelhecia, fanava-se. Mas em plena expansão da sua emotividade, rejuvenescia, rejubilava. E a alegria dava-lhe uma irradiação de mocidade, de luz espiritual. Despertou profundas simpatias entre aqueles a quem apraz esse genero de atractivo, que sem ser formosura ou perfeição plastica, irradia as fulgurações expressivas da neo-energia.
Lá estava a força da natureza revelada na força do seu intangível poder.
Ela afirmava, dentro da lei da vocação, que cada sêr tem direito a viver a vida que lhe compele e desenvolver a potencia de energias que recebeu do seu influxo para as transformar em alegria propria e comum que ilumina, que contenta e se exprime no revigoramento fisico transformado em encanto, em sedução, geradores de emoções sadias e creadoras.