O Dr. Georges Surbled, autor do livro «L'Amour, et L'Amour malade », referindo-se ao papel do marido na familia, diz:
«O homem, para ser o chefe da mulher e da família, deve para isso ser exemplo e modelo, sob pena de ferir o plano providencial e desorientar e arruinar a própria familia. Mas não póde manter a sua supremacia, nem o seu poder terá razão de existir senão sustentando-se na altura dos seus deveres. Porque os seus direitos não podem consumar-se sem que se torne digno deles. No dia em que a paixão o domine e o governe, perderá de um só golpe, a razão, o prestigio, a consideração e o respeito e cairá num nivel moral que o colocará muito mais abaixo do que todos aqueles que devia dirigir, tornando-se um miserável escravo de si mesmo.
Será então um mundo de inversões que nos dará o triste espectáculo dos ménages onde as paixões são lei, e o verdadeiro amor não reinará mais. O marido continuará a pretender ser o senhor, sendo apenas o escravo dos sentidos, escravisando a mulher e a família.»
Neste capítulo estão resumidas as regras quasi gerais que presidem á maior parte dos códigos familiares.