Dadas as explicações do capitulo precedente, voltemos ao nosso memorando, de quem por um pouco nos esquecemos. Apressemo-nos a dar ao leitor uma boa noticia: o menino desempacara do F, e já se achava no P, onde por uma infelicidade empacou de novo. O padrinho anda contentíssimo com este progresso, e vê clarear-se o horizonte de suas esperanças; declara positivamente que nunca viu menino de melhor memória do que o afilhado, e cada lição que este da sabida de quatro em quatro dias pelo menos e para ele um triunfo. Há porem uma coisa que o entristece no meio de tudo: o menino tem para a reza, e em geral para tudo quanto diz respeito a religião, uma aversão decidida; não e capaz de fazer o pelo-sinal da esquerda para a direita fá-lo sempre da direita para a esquerda, e não foi possível ao padrinho, apesar de toda a paciência e boa vontade, fazê-lo repetir de cor sem errar ao menos a metade do padre-nosso; em vez de dizer "venha a nos o vosso reino" diz sempre "venha a nos
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